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Nosso vocabulário

Preferimos palavras do dia a dia e evitamos termos técnicos ou complexos para uma comunicação descomplicada e respeitosa

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Vocabulário controlado

Desenvolvemos um conteúdo complementar para orientar a escolha de palavras em nossa comunicação. Esse material contém:

  • Palavras que não usamos e quais podem substituí-las.

  • Termos que preferimos utilizar, com base na linguagem que nosso público usa em seu dia-a-dia

Esse vocabulário não é apenas uma lista de palavras para substituir, mas um banco de conhecimento sobre a forma como nosso público e nós nos comunicamos. Isso significa que certas palavras e expressões podem ter significados redefinidos em nosso contexto.

É importante saber que esse material está sempre se modificando, pois o que é aceitável hoje pode mudar amanhã.

Um exemplo

O uso da letra A entre parênteses para representar uma linguagem neutra, como em "usuário(a)".

Embora traga uma importante contribuição ao destacar a inclusão de pessoas do gênero feminino, essa forma de escrita provoca a exclusão ao dificultar a leitura em leitores de tela, que são usados por pessoas cegas ou com deficiências visuais.

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Recomendações para evitar

Desejamos criar uma comunicação inclusiva e respeitosa, por isso recomendamos que se evite gírias, regionalismos e estrangeirismos, e nunca se use termos pejorativos ou capacististas. A seguir, explicamos cada um desses tópicos e listamos algumas orientações que podem ser úteis.

 

Jargões e termos técnicos

Muito comum na administração pública, os termos técnicos e jargões da área dificultam o acesso à informação, criando uma barreira para a plena cidadania. Queremos nos comunicar de forma mais simples e sem burocracia. Por isso, evite expressões desconhecidas ou que dificultem a leitura.

 

Gírias e regionalismos

Embora estejamos em São Paulo, comunicamos diariamente para pessoas de todos os locais, valorizando a diversidade presente em nosso estado. Assim, evitamos termos reconhecidos apenas em algumas regiões — o que chamamos de regionalismo.

Também evitamos gírias, mesmo aquelas que são comuns na linguagem oral, porque elas costumam ter validade bem curta e ter diferentes significados em cada lugar. As gírias podem funcionar bem em comunicações de curta duração, mas não nas demais.

 

Estrangeirismos

No meio digital, é muito comum usarmos palavra e expressões estrangeiras para tratar objetos e ações do nosso cotidiano, mas muitas vezes eles possuem tradução e podem ser facilmente explicados na nossa língua.

Devemos dar uma atenção especial ao contexto de cada conteúdo, pois priorizamos a transmissão da mensagem de forma mais rápida e simples. Isso implica que, em algumas ocasiões, adotamos termos estrangeiros se percebermos que o termo traduzido pode causar ruído na comunicação.

Um exemplo de uso eficaz de estrangeirismo: a palavra site já é amplamente reconhecida em nosso idioma, enquanto sua forma traduzida, sítio, pode parecer estranha para a maior parte do público.

 

Termos pejorativos

Há muitas palavras em nosso idioma que podem ofender ou causar constrangimento e que procuramos evitar. Como a língua está sempre se modificando com o uso, alguns termos estão tão enraizados em nosso vocabulário que não nos damos conta que podem ofender outras pessoas.

É importante pensar que priorizamos uma comunicação eficaz, ágil e com respeito a toda as pessoas. Por isso, se uma palavra ou expressão é questionada ou está em discussão por algum grupo, podemos facilmente substituir para contornar a situação, sem perder o sentido que queremos transmitir.

 

Capacitismo

Capacitismo é a discriminação e o preconceito social contra pessoas com deficiência - PcD, as tratando como inferiores às demais.

Nesse sentido, consideramos capacitista os tratamentos deliberados, como insultos, mas também a opressão passiva, como tratar as pessoas com deficiência com pena ou por termos que não são aceitos pela comunidade.

Relacionamos uma série de palavras que são preferidas pelas pessoas com deficiência para se referir a elas. Recomendamos que sigam e não deixem de pesquisar sobre o assunto, pois são discussões em constante mudança.

 

Palavras difíceis

É importante termos um contato real com nosso público, conferindo as palavras que são mais usadas e aquelas que não são facilmente entendidas por todas as pessoas. Por isso, escolha palavras conhecidas e use termos mais comuns para tornar a informação mais acessível para um público mais amplo.

 

Termos que geram dúvida ou duplo sentido

Mesmo seguindo todas essas recomendações, ainda podem ocorrer muitos ruídos na comunicação. Isso acontece principalmente se considerarmos a frase, e não só o vocabulário.

Pensando nisso, aqui vão algumas dicas para melhorar esse diálogo com o público.

  • Substitua ambiguidade

Quando utilizar pronomes para substituir um termo já usado, confira se a pessoa poderá identificar facilmente qual o termo substituído.

❌ Não fazer

Assim que fizer o exame médico, leve seu documento no atendimento.

Afinal, qual é o documento?

❌ Não fazer

Assim que fizer o exame, leve o laudo entregue pelo médico no atendimento.

Onde o laudo será entregue e onde deve ser levado? É o mesmo local? Perceba como essa construção tornou a ação confusa para quem vai ler. É isso que queremos evitar.

  • Tenha cuidado ao usar sinônimos e pronomes

Identifique se as palavras substitutas e os pronomes mantiveram o sentido da informação. Se ela ficou ambígua, não tem problema em repetir a palavra correta.

✅ Fazer

Após realizar o exame, leve ao atendimento o laudo entregue pelo médico.

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